sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Justificativa do nome



Foram inevitáveis os questionamentos das pessoas sobre o significado da palavra Ajeum. No momento que criava o blog, fiquei elocubrando diversos nomes que pudessem referenciar e impactar a blogosfesra. Um dos três elementos primários na formação da gastronomia brasileira foi à contribuição das raízes africana. Os escravos quando chegaram ao Brasil trouxeram com eles um vasto conhecimento cultural que foi disseminado paulatinamente e que hoje é arraigado em todo o Brasil, não deixando enfatizar essas influências, principalmente no estado da Bahia, que concentra ainda viva essas culturas. O antropólogo Raul Lody diz: “As religiões tradicionais de matriz africana foram verdadeiros memorais não só da comida, mas dos idiomas, das danças, da musica...”.
            Não há possibilidade de falar das influências africanas sem falar do candomblé. O ato de comer vai muito além do ato físico, comer embasado em cultura satisfaz não só o corpo como também a alma. Cada ser humano tem o livre arbítrio para escolher qual a religião para debruçar-se, não tenho intenção nenhuma em fazer apologia ao candomblé, e ainda que eu tivesse, seria fruto da minha escolha, portanto deveria ser respeitado...(risos).
Acredito que pelo simples fato de ser um legítimo soteropolitano, conviver com as diferentes culturas religiosas na Bahia (sincretismo), ser familiarizado com algumas palavras de origem africana (Yorùbá), além de querer um nome que fizesse com que os leitores ficassem curiosos com as postagens dos alunos que desenvolvem essa atividade com fins acadêmicos, e por falar em fins acadêmicos devo salientar que como mediador de conhecimento a grande regra é que “conhecimento jamais ocupará espaço” assim simplesmente justifico o nome do blog.
            A palavra ajeum significa comer ou comida e está diretamente ligado a alimentos, oferendas ou alimentação.
            Asé a todos!!!!!




Livro: Yorùbá
Onde achar?
                                                                       
 Chefe Jorge da Hora

Figura 1: Comida de Santo

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Origem da Carne

A Origem da Carne


Foto 1: Pintura Bandeira

Nossa Terra tupiniquim ou Terra dos papagaios, o qual possui palmeiras, cantos de sabiás, gorgeio de aves, onde o céu é mais estrelado, os bosques têm mais vidas e amores e se é encontrado grande prazer, este foi remodelado e transformou-se em nossa querida pátria Brasil.
            O Brasil é composto por uma grande miscigenação da qual obtivemos grandes influências e características. A cada século uma inovação era feita, um ideal, que caracterizava esse vasto território verde, amarelo e azul, foi por esta miscigenação que obtemos uma variada gastronomia, cada qual bem regionalizada e determinada.
Mas, gastronomicamente, o que temos em comum? Foi analisando por este parâmetro que resolvi escrever sobre o alimento que a maioria dos filhos desta pátria tão diversificada adora a carne.


Fotos 1: Carne

     Fomos vitimas de inúmeras influências, cada qual com um objetivo, no caso, os portugueses, recém-colonos ou desbravadores ambiciosos (O ciclo da Mineração estava em alta), os quais pretendiam fazer de nossa terra tupiniquim a semelhança de sua nação “recriando-a”, pois estes vindos pelas Capitanias hereditárias trouxeram para cá bois, vacas, galinhas a fim de consumirem a carne, o leite e também os ovos, costumes que os indígenas não tinham.
 Foi a partir do governo geral, de Tomé de Souza que a produção de  carne aumentou e  se deslocou ao Sul do pais, pois o rei lhe deu a missão de centralizar e obter controle sobre a colônia, combater rebeldes, aumentar a produção agrícola do pais além de desbravar novos territórios; Outro fator marcante foi o clima pois o sul possui condições favoráveis a criação do gado ( relevo plano, pastagens de boa qualidade, clima ameno e uma variada quantidade de rios e riachos), diferentemente do nordeste, o qual possui secas nos sertões.


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Foto : Região Sul



Sítios consultados:



Componentes:
Cristiane Harumi
Aron
José
Daniel Chade

Orientador:
Jorge da Hora



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Caju

O nordeste do Brasil é uma região repleta de belas paisagens naturais e com uma grande diversidade cultural. O mar que banha essa área trás uma gama de peixes, mariscos, e crustáceos. Essa região dispõe também muitas frutas típicas, das quais vou destacar o caju.
 Afirma Felippe (2005) que o caju é fruto do cajueiro, e é composto pelo fruto, que é a castanha-de-caju, e o pseudofruto, que é a parte suculenta, carnuda, pode ser encontrado amarelo ou avermelhado e tem o formato de pêra. Essa parte é o pedicelo da flor do caju, que no seu auge, quando está muito inchado, carrega a castanha-de-caju.

Figura: cajus amarelo e vermelho




    Figura: Pedicelo Inchado


Esse falso fruto contém uma grande quantidade de vitamina C, e em quantidades menores o cálcio, ferro, potássio, Carboidratos, fósforo e vitaminas A e B, alem de possuir elementos coagulantes, que o faz ser usado medicinalmente. (PORTAL SÃO FRANCISCO)
De acordo com Felippe (2005) ele também pode ser usado na produção de doces, sucos, sorvetes, vinagres e vinhos. Os indígenas brasileiros faziam o vinho em festas especiais e o chamavam de "macororó" ou "mucororó". Os índios também contavam, a partir da floração do cajueiro, os anos. E até hoje se ouve dizer: " de caju em caju" como quem diz: "de ano em ano".
Já a castanhas que é rica em proteínas e gorduras, deve ser consumida torrada, pois, enquanto verde possui um alto teor de ácidos que queima a mucosa bucal. Entretanto, no nordeste brasileiro essa castanha, ainda verde, é conhecida como maturi, e é usada em pratos típicos da região, como a frigideira de maturi, só que mesmo assim elas passam por processos de cocção que eliminam esse ácido. (FELIPE, 2005)
Da castanha-de-caju também se pode utilizar o óleo, conhecido como cardol, ele é um óleo resinoso, e seu uso é grande na fabricação de vernizes, isolantes e inseticidas. (PORTAL SÃO FRANCISCO)
A gordura da castanhas também fez com que ela parasse de ser consumida poe algum tempo,  da castanha também fez com que ela parasse de ser consumida por algum temo, pois achava-se que possuía uma gordura maléfica a saúde. No entanto, essa ideia foi substituída por uma nova orientação nutricional, a qual apresenta a castanha-de-caju como "super estrela nutritiva", por ter uma gordura benéfica a saúde. Hoje ela é muito prestigiada nutricionalmente, por conter uma gordura insaturada, a qual é importante para a saúde do coração. Elas possuem aminoácidos que desempenham papéis importantes contra doenças cardíacas, por se converterem em óxido nítrico, uma substancia cuja função é alargar as artérias, diminuindo a pressão sanguínea, podendo assim evitar ataques cardíacos fatais. (SINDICAJU)



Figura: Castanhas-de-Caju
Fonte:  http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/caju/caju-4.php

O Cajueiro é uma árvore que pode atingir até 8 m de altura, apresenta copa proporcional ao seu tamanho, arredondada chegando a alcançar o solo, podendo enraizar e formar novos troncos, que geralmente tortuoso e ramificado. (PORTAL SÃO FRANCISCO)
No Rio Grande do Norte, mais precisamente no município de Pitinga, está localizado o maior cajueiro do mundo, ele tem cerca de 90 anos e dizem que a sombra produzida por sua copa, cobre o equivalente a um campo de futebol. Lá os troncos secundários já se confundem com os primários. Desse tronco pode-se obter uma substância gomosa, similar à goma arábica, que pode ser usada na preservação de livros. (FELIPE, 2005)



       Figura: Maior Cajueiro





REFERENCIAS:


FELIPPE, Gil, Frutas: Sabor a Primeira Dentada, São Paulo: editora SENAC São Paulo, 2005.



Componentes
Ana Carolina Cabianca de Vasconcellos,
Fernanda Palladino,
Giselle Fernandes,
Julia Cella


Orientação:
Chefe Jorge da Hora

Butiá






Figura 1: Butiá


O termo butiá é a designação comum ás palmeiras do gênero Butia, há nove espécies conhecidas provenientes da América do Sul, possuem estipe médio, longas folhas penatifidas us.em obras trançadas, e pequenas drupas comestíveis, com semente oleaginosa. Os frutos globosos medem 1,8 centímetros de diâmetro e polpa de frutos maduros é carnosa, sem fibras e adocicada. No seu interior contém 1 a 3 sementes, a propagação é feita por sementes de moderada capacidade de germinação e demora 2 a 3 meses para sua emergência, são usados no preparo de sucos, geleias e como tempero de aguardente. (SANTANA, 2010)
Suas frutas são minúsculas, tecidas no formato de um globo, igualmente amarelas e tornam-se maduras durante o verão. Elas são consumidas naturalmente e de sua polpa são fabricados o licor e o vinho. Da semente é aproveitado um azeite que pode ser perfeitamente utilizado a gastronomia. O tronco, de longa duração, é utilizado para a edificação de estruturas grosseiras. As folhas são largamente usadas na confecção de chapéus, cestos, cordas, entre outros produtos. É proveniente da Região serrana dos estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. (SANTANA, 2010)
Os espécimes cultivados no Paraná têm um alto teor de Vitamina C, acidez total, ácido cítrico e málico e sólidos totais; enquanto os de Santa Catarina apresentam maior quantidade de glicidios redutores em glicose, sólidos solúveis, umidade e pH. Afirmam os estudos que estas distinções podem ser explicadas pela ocalização geográfica destes estados, a modalidade da terra tipica de cada um, o grau de exposição solar, o clima, a média da temperatura anual diferentes regiões, a forma como o solo é adubado, quanto de águas possui cada fruto e o nível de adaptação do arbustos. (SIMONE, 2008)
Butiá também é o nome de uma cidade do Sul, o nome foi dado devido a um pé da fruta Butiá que servia como ponto de referência a população, a região é abastada dessa fruta.(SIMONE, 2008)

REFERENCIAS:



Componentes:
Alexia Anibal
Ana Claudia Marins
Elena Vergueiro
Leonardo Facuio

Orientador:
Chefe Jorge da Hora









Ora-pro-nobis

  



Figura 1: Folha de Ora-pro-nobis


Ora-pro-nobis é uma hortaliça muito comum na região de Minas Gerais, usada como cerca viva, por ser um arbusto espinhento e também pode ser considerada decorativa, pois possui muitas flores.
Também é muito apreciada na culinária mineira. Leva esse nome pois conta-se que era colhida no quintal de uma igreja, para ser preparada no almoço. ‘Ora-pro-nobis’ é a oração “rogai por nós” em latim.
Suas folhas são comestíveis, e podem ser consumidas secas e moídas, como o orégano, ou na forma de saladas, acompanhando o prato principal. A folha é rica em ferro, ajudando a curar anemias, e também é usada no preparo de farinha múltipla. Tem 25,4% de proteína; vitamina A, B e C; minerais como cálcio e fósforo.
Ela é de fácil cultivo, podendo ser plantadas em solos não muito ricos. Onde se planta, nasce.
Na cidade de Sabará acontece o Festival do Ora-pro nobis, onde a planta é utilizada em pratos típicos, tais como: Tortas, pães, costelinha de porco com ora-pro-nobis e frango caipira com ora pro nobis.


REFERÊNCIA:

Siveira, Georgeton. (18 de agosto de 2008). Cultivo do ora-pro-nóbis. Jornal Estado de Minas
(14 de junho de 2001). Boquiaberto - Proteína verde das gerais
Botelho. RAchel. (10 de maio de 2007). Tipico da cozinha mineira, ora-pro-nóbis é protéico. 








Componentes:
 Alexia Anibal
 Ana Claudia Marins
Anieli Scarpelini
Elena Vergueiro
Leonardo Facio

 Orientador:
Jorge da Hora





A vinagreira


 
                  
Figura: Vinagreira
                  Fonte: http://olhares.uol.com.br/vinagreira_foto756103.html

A Hibiscus sabdariffa, também conhecida como vinagreira é um vegetal originado da África oriental e tropical, chega a aproximadamente 2 metros de altura, pode ser encontrada no estado do Maranhão e frequentemente em regiões de altas temperaturas, não exige solo muito fértil e é resistente ao ataques de insetos, é de muito fácil cultivo. É utilizada em alguns pratos como: arroz de cuxá, gelatina natural, picles, vinagre e chá.
Na Europa, onde também são preparadas infusões com as suas flores rosadas com fins medicinais (Fernandes, 2001).
Ela é uma das maiores fontes de ferro vegetal, segundo pesquisa realizada na Universidade Federal do Maranhão. As substâncias mais importantes encontradas na vinagreira são vitamina C, tatinos e oxalatos.
Suas partes mais utilizadas são os caules secos no sol e as folhas, tem também como propriedades terapeuticas função diurética, laxante, expectorante, protetor da mucosa estomacal. Também abaixa a taxa de lipídeos no sangue, efeito vasodilatador.
Os naturalistas utilizam dela para fazer gelatina, usa-se gelatina incolor com o chá do hibisco, adoçada e decorada com seu tom avermelhado. No Caribe ela é usada como adstringente e expectorante.



Livro: FERNANDES, Caloca; Viagem Gastronômica através do Brasil, São Paulo, Editora Senac São Paulo. Encontrado em: http://www.submarino.com.br/produto/1/21500716/viagem+gastronomica+atraves+do+brasil





Referencias:



Componentes:
Elisa Cerminaro
Gabriela Bittencurt
Júlia Ruiz
Larissa Falzoni

Orientador:
Chef Jorge da Hora

Região Sudeste: O estado do Espírito Santo


O Espírito Santo passou a ser alvo dos portugueses por apresentar um território montanhoso, mais protegido contra os ataques dos índios, já revoltos devido à constante cobrança portuguesa pelo seu trabalho (praticamente escravo) em troca das suas ‘bugigangas’, troca essa que ficou conhecida como escambo. Os habitantes do Espírito Santo são mais conhecidos como ‘capixabas’, e o mesmo é válido para os pratos de origem espírito-santense. O termo capixaba, na língua tupi, significa “roça, terra limpa para plantação”. Os índios que lá viviam chamavam de capixaba suas plantações de milho e mandioca. Desse modo, esses mesmos índios passaram a ser conhecidos como “capixabas”. O gentílico se espalhou e atualmente é válido para todos os habitantes do estado. Os pratos à base de pescado são muito utilizados na alimentação capixaba, e tal afirmação é fácil de justificar: o estado apresenta abertura para o oceano atlântico e grande diversidade de frutos do mar.
Além disso, a gastronomia do Espírito Santo possui uma identidade própria, como, aliás, acontece em todas as regiões do Brasil. Mais do que isso, varia de estado para estado. A moqueca baiana difere da moqueca capixaba, pois na primeira é utilizado o azeite de dendê, clara influência dos escravos africanos. Já na segunda, utiliza-se o azeite de oliva e o urucum e é preparada nas tradicionais panelas de barro. Falando nisso, o urucum é largamente utilizado. Como está escrito no “livro de ouro das flores”, escrito por Cecilia Beatriz Levy de Veiga Soares: “na cozinha capixaba, não pode haver peixada sem o tempero do urucum”.
E, sim, para você que achou estranho a menção do urucum em um livro de flores, ele tem sim uma flor, como ilustra a foto abaixo. Utilizamos o seu fruto para as preparações ou alguns de seus derivados, como o colorau, pó originário do urucum moído.



 Foto 1: Flor do urucum


Como ocorre em todo o território brasileiro, ainda que de forma bastante diferente, o estado foi também influenciado pelos africanos, portugueses e indígenas, dando destaque para os últimos dois mencionados. Ainda assim, a principal influência é indígena, com a larga utilização da farinha de mandioca e derivados, como o coco. Para quem ficou com vontade de experimentar a comida capixaba, deixo aqui um site que contém algumas das mais saborosas receitas dessa culinária, e um livro na bibliografia, o qual contém também receitas e aspectos interessantes sobre a sua cultura. Não se esqueçam da panela de barro.





HAMILTON, Cherie - “Brazil: A Culinary Journey”, Hippocrene books, 2005. Disponível para compra em http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=813641&sid=736239112831278273820339&k5=BDF4660&uid=



 PACHECO, Renato José Costa - Dos comes e bebes do Espírito Santo: a culinária capixaba no Hotel Ilha do Boi, editora SENAC,    disponível para compra em http://www.editorasenacsp.com.br/portal/produto.do?appAction=vwProdutoDetalhe&idProduto=18530





Componentes:
Elisa Cerminaro de Castro
Gabriela Ferraz
 Júlia Ruiz,
 Larissa Falzoni

Orientador:
Chefe Jorge da Hora



Para mais informações
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<!--[if !supportFootnotes]-->[1]<!--[endif]--> Para mais informações, acesse http://www.es.gov.br/site/espirito_santo/colonizacao.aspx.
<!--[if !supportFootnotes]-->[2]<!--[endif]-->  http://www.es.gov.br/site/espirito_santo/origem_termo_capixaba.aspx
<!--[if !supportFootnotes]-->[3]<!--[endif]--> Retirado do livro “Brazil: A Culinary Journey” mencionado no final do texto, p.89.
<!--[if !supportFootnotes]-->[4]<!--[endif]--> Retirado do livro “Brazil: A Culinary Journey” mencionado no final do texto, p.89.
Lingüiça de Maracaju


         Figura: Lingüiça de Maracaju

É feita artesanalmente nas fazendas da serra de Maracaju no Mato Grosso, é de carne bovina cortade em cubos. A carne escolhida sempre é carne gorda como o coxão mole, miolo de paleta, alcatra e entre outras. Os temperos são sempre sal e alho e um poco de pimenta vermelha, mesmo que não queira um resultado apimentado, ela ajuda a realçar o sabor. Os segredos são nunca usar o suco de limão e em seu lugar usar um poco do suco da laranja azeda, sempre misturando em uma bacia de ceramica. As tripas são compradas nos mercadose ficam de molho na água fria para que fiquem moles e elas não são furadas, pois isso perde a suco da carne. (FERNANDES, 2001)
Sua origem esta ligada as famílias que colonizavam a serra de Maracaju, que vieram do triangulo mineiro, onde produziam a linguiça caseira suina e foi substituida pela de boi. Como havia uma certa dificuldade de armazenação da carne, as carnes de primeira eram usadas na lingüiça e o resto era para fazer o charque. Essa lingüiça foi o primeiro embutido artesanal feito de carne de boi.
Essa lingüiça já entrou para o Guiness Book em 1998 como a maior linguiça contínua do mundo, com 31 metros de comprimento e hoje chega a 48 metros.
Existe uma festa da linguiça, desde 1994, onde chega a servir 20 toneladas de linguiça. Em Maracaju também tem a casa de linguiça, a fábrica que produz 400 kg por mês.



Livro: FERNANDES, Caloca; Viagem Gastronômica através do Brasil; São Paulo, Ed. Senac São Paulo, 2001.



Sites



Componentes:
Elisa Cerminaro
Gabriela Bittencurt
Júlia Ruiz
Larissa Falsoni

Orientador:
Jorge da Hora