sábado, 22 de outubro de 2011

Região Sudeste


A cozinha do Sudeste se divide em três regiões distintas, o interior, as metrópoles e o litoral. Mas foi principalmente no campo que a culinária regional se desenvolveu principalmente com a ajuda de indígenas e portugueses que, em um Brasil recém-descoberto, já misturavam numa só panela receitas originárias da Europa com ingredientes nativos, como o palmito, a mandioca, o milho e varias outras frutas.
Com o Ciclo do ouro em Minas gerais no final do século XVII e o Ciclo do Café em todo sudeste que começou a se intensificar por volta do século XIX , obrigaram a construção de fazendas e a vinda de escravos por falta de mão-de-obra, que adicionaram um pouco de tempero africano nesta panela. O cardápio do interior Sudeste ficou ainda mais temperado e com mais receitas com a chegada dos imigrantes no fim do século 19, que vieram de 70 países distintos para trabalhar nas lavouras de café incrementando a já rica cozinha regional.
Toda essa mistura contou também com a contribuição dos tropeiros em São Paulo, surgindo receitas de carne-seca, de virados, de farofas e outras.  Nesta época também começou surgir o habito de comer arroz com feijão, carioquinha em São Paulo, preto no Rio de janeiro e de misturar feijão com miúdos de porco numa bela feijoada. No século 20, essas duas metrópoles se transformaram nos maiores centros gastronômicos do Brasil, com restaurantes especializados na cozinha caseira, de interior, mas também focados em receitas contemporâneas e internacionais.
São Paulo obteve a tradição dos pratos do dia, da pizza italiana que alguns afirmam ser melhor do que a feita em Nápolis, do sushi preparado como o original no bairro da Liberdade, que é uma importante comunidade oriental do país.


Figura 1: São Paulo

            E o Rio de Janeiro incrementou em seu cardápio o filé à Oswaldo Aranha que é um filé-mignon alto, malpassado, coberto com alho frito, servido com batatas portuguesas, farofa e arroz e as comidas de boteco.


Figura 2: Rio de janeiro


Na costa de São Paulo ao Espírito Santo há peixes e frutos do mar, sempre acompanhados por água de coco, caipirinha ou batidas de frutas. Mas é na porção capixaba que a costa do sudeste se revela, pois é no litoral de Vitória, Vila velha e Guarapari, que possui a verdadeira moqueca, que é um ensopado de pescados com urucum e muito coentro.

Sites:


Cará


Esta raiz de origem indígena significa “redondo” em tupi, mas dependendo da espécie do cará possui uma forma mais longa do que arredondada. Refere-se a um tubérculo muito apreciado no interior de Minas Gerais e em São Paulo como ingrediente para as preparações de sopas, bolos, pães e biscoitos. O nome cientifico do cará é Dioscorea alata L. falam que o seu nome é originário da palavra senegalesa ñam, que significa “para comer”. Ele foi trazido para o Brasil das ilhas de Cabo Verde e São Tomé ainda no período colonial.
Segundo Descartes de Garcia Paula, o cará é um dos alimentos de maior uso nos países tropicais, principalmente na África e na Oceania. Mas no Brasil ele esta longe de ser um dos alimentos mais consumidos devido à concorrência com a mandioca e com a bata.
            A raiz possui em sua composição 68,4% de água, 2,0% de proteínas, 0,1% de matéria graxa, 27,3% de hidratos de carbono, 1,1 de fibras e 1,1 de cinzas. Segundo o Professor Moura Campos o cará apresenta ótimas taxas de vitaminas b1, b2 e b6. Ele também é rico em amido, rico em beta-caroteno e uma boa fonte de vitaminas C e do complexo B. O cará possui cálcio, fósforo e ferro.  De acordo com o Estudo da Despesa Familiar realizado pelo IBGE recomenda-se o consumo deste alimento para a prevenção de doenças como dengue, malária, e febre amarela.
Esta raiz pode ser consumida frita ou assada, podendo ser cozido com ou sem casca, mas mantendo a casca durante a cocção, nutrientes como vitaminas e minerais hidrossolúveis não se perdem.
Existem inúmeras variedades do cará, entre elas estão o cará-pedra, cará-do-mato, cará-do-ar, cará-inhame muitas outras. Como a mandioca, deve-se ter muita atenção com as espécies de procedência duvidosa do cará, pois algumas delas são venenosas, podendo causar graves danos à saúde e até a morte. No Nordeste brasileiro, as pessoas tem o costume de comer o cará cozido e com um pouco de mel ou melado no café da manha.




 Figura 3: Nhoque de cará com rágu de galinha Caipira



 Site:




Artigos retirados da web:
Disponível em:
Pesquisado em 14/09/2011 às 11:28
Disponível em:
pesquisado em 14/09/2011 às 9:37


Disponível em:
pesquisado em 14/09/2011 às 12:10
Disponível em:
pesquisado em 14/09/2011 às 12:40
Disponível em:
pesquisado em 15/09/2011 às 12:30
Disponível em:
pesquisado em 15/09/2011 às 19:20


Disponível em:
Thiago Mafra
Murilo
Rafaela
Rodrigo
Wilson

Orientador:
Jorge da Hora




Nenhum comentário:

Postar um comentário